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Ana Carolina's avatar

Olá!

Estou tão feliz ( sim , porque felicidade para mim são momentos que me fazem vribrar a alma ) e este momento de leitura deixou-me assim . Ainda não li a publicação passada , que seria a minha primeira leitura desde que aqui cheguei , lá irei .

Gosto muito do que demostra ser. Obrigada

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Naná Oliveira's avatar

Olá Constança,

Identifiquei-me imenso com esta tua newsletter. Porque eu cresci a brincar com os "tesouros" encerrados num baú pertencentes à minha avó, que tinha falecido poucos meses antes de eu nascer. Eu achava as peças do trem de cozinha e alguns elementos decorativos que a minha mãe guardou (já era hábito guardar as peças boas num baú) porque tudo aquilo me parecia mágico e precioso. O serviço de jantar que tenho em casa e uso quando recebo amigos era do enxoval da minha mãe e ela nunca o usou, tal como sucedeu com o faqueiro. Quem o tem usado sou eu, apesar de pertencer ao enxoval dela. Uso-o na mesma lógica que mencionas, o que é bom é para ser usado, e sempre que o ponho na mesa lembro-me dela e de como ela nunca desfrutou dele.

E eu pergunto-me muito por onde é que certas coisas andaram, por onde passaram, quem as comprou pela primeira vez. E aí vem-me à memória um relógio de parede que era da minha avó e que tinha ainda a etiqueta original e a data de fabrico de 1910 numa fábrica de uns qualquer coisa Brothers, de Nova Iorque. E que eu adoraria exibir em minha casa, mas o meu tio exigiu-o como herança.

por sorte pude ficar com a máquina de costura Singer a pedal, que julgava eu seria de 1947, porque era essa a inscrição na cobertura junto às iniciais da minha avó. Mas vim a saber depois que essa terá sido a data em que ela a comprou em segunda mão, porque segundo o número de série no site da Singer, a data de fabrico é 1903.

Também eu me questiono o virá a ser de certos pertences meus, quando eu me for.

beijinhos

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